sexta-feira, 9 de abril de 2010

NUTRIÇÃO, EXERCÍCIOS E CÂNCER


Todas as recomendações definidas para prevenção do câncer terão maior eficácia quando associadas àquelas que previnem a obesidade e outras doenças crônicas. Um indicativo disto é a combinação de alimentação com atividade física, de acordo com o novo relatório de Políticas e Ações para a Prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física, fruto da parceria entre o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ) no Projeto de Promoção do Consumo de Frutas, Legumes e Verduras (Projeto FLV).

O estudo revisa de forma sistemática os determinantes ambientais, econômicos, sociais e individuais dos padrões de alimentação, nutrição e atividade física, avalia a eficácia de intervenções e ações para prevenção do câncer e de outras doenças e apresenta amplas recomendações baseadas em evidência para políticas efetivas a curto e longo prazos.

Os pesquisadores encontraram, por exemplo, que com políticas para a melhoria da qualidade de vida, segurança e qualidade alimentar, é possível prevenir 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe; 60% dos tumores de esôfago e 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio, aliando a nutrição adequada com a prática esportiva.

Esta redução é especialmente importante diante do quadro vivido atualmente não apenas no Brasil. Em 2009, cerca de 11 milhões de pessoas em todo o mundo tiveram diagnóstico de câncer. São aproximadamente 8 milhões de mortes pela doença todos os anos. A estimativa mundial indica, ainda, que esse número deve aumentar, assim como o excesso de peso, a obesidade, os hábitos sedentários e, em muitos países, o tabagismo.

Os números do Inca revelam que a combinação de exercícios físicos e combate à obesidade correspondem à prevenção de 41% dos tumores de estômago, 34% de pâncreas e 37% do intestino grosso (colorretal). No total, 19% de todos os cânceres são preveníveis graças a essa associação.

O sedentarismo e o consumo de alimentos processados e ricos em sal, gorduras e açúcares tem contribuído para o aumento de peso, incidência de obesidade e o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer, até mesmo em crianças e adolescentes.

A publicação destaca medidas simples como consumir água potável e cuidados com a higiene e conservação dos alimentos, além de recomendar investimentos em educação alimentar a partir da infância para reverter o cenário atual.

Hábitos Modernos

As populações ao redor do mundo têm trocado as áreas rurais por cidades, adotando costumes sedentários e consumindo grandes quantidades de bebidas e alimentos industrializados. Nas regiões mais industrializadas, nas quais o suprimento de alimentos é garantido, ocorre um aumento rápido de peso, da obesidade e também de doenças crônicas, como as cardíacas e o câncer. Se ninguém fumasse ou fosse exposto ao tabaco, aproximadamente um terço dos atuais casos de câncer também seria prevenido.

Nas grandes capitais brasileiras, o estudo adverte que a situação é ainda mais complicada, pois o cidadão encontra uma série de obstáculos que impedem a prática diária de atividade física. Cidades como Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Palmas, projetadas para o transporte motorizado, ou naquelas urbanizadas precocemente, como São Paulo e Rio de Janeiro, as longas distâncias exigem ônibus ou carro, tornando as ruas congestionadas pelo tráfego e as vizinhanças divididas por vias expressas e as calçadas estreitas.

Utilizar o carro ou o transporte público para trabalhar ou para fazer compras no lugar da caminhada ou da bicicleta, portanto, acaba sendo a única forma encontrada pelos residentes destas regiões. A falta de parques grandes e espaços abertos é outro fator que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas e, consequentemente, a saúde.

GORDURA DO BEM!!!!


Um estudo brasileiro descobriu que um abacate por dia tem um papel importante para reduzir o colesterol.

As pessoas costumam ter uma imagem negativa do abacate: “O abacate é muito gorduroso, vai piorar seu colesterol”, dizem uns, “Abacate engorda“, falam outros. O abacate é calórico sim, tem um alto valor energético, pois cada 100g da fruta tem 160 calorias.

Mesmo assim é um alimento que não deve faltar na alimentação dos atletas, pois contém altos teores de polifenóis, potássio e outros nutrientes valiosos. Sem falar que um estudo recente descobriu que o abacate reduz o colesterol total.

Um reportagem do Globo Repórter mostrou o estudo brasileiro realizado sobre o abacate que teve policiais militares como voluntários.

Amostras de sangue dos participantes foram colhidas antes e depois do período do estudo. Durante a pesquisa os soldados tinham que comer abacate todo dia. Um abacate pequeno: metade pela manhã e outra no almoço.

O estudo concluiu que o abacate ajuda muito no controle do colesterol, pois 99% dos policiais que participaram do estudo tiveram melhora no HDL (o ‘colesterol bom’), que combate o LDL ‘colesterol ruim’. O efeito final foi de baixar o colesterol total.

Segundo o médico nutrólogo que conduziu o estudo duas colheres de sopa de abacate por dia são a medida ideal para que você tenha benefícios reduzindo os riscos de desenvolver doença cardíaca, pois ele é tão bom para o organismo quanto o azeite de oliva extra virgem é no controle do colesterol.

RECEITINHA COM ESTA FRUTA TUDO DE BOM!!!
CREME DE ABACATE COM MEL
Ingredientes:
3 abacates pequenos maduros
4 colheres de sopa de mel
1 colher (sopa) de coco ralado
Modo de preparar:
Parta os abacates ao meio, descaroce –os. Esprema os limões. Usando o liquidificador, reduza os abacates e o suco de limão a um creme homogêneo. Adicione o mel, distribua o creme em 4 taças e polvilhe com coco ralado. Sirva gelado
 
OBS: O abacate é um potente antiinflamatório, além de conter todos os nutrientes necessários para a perda de peso.

Compulsão por gordura funciona como vício em cocaína, diz estudo



Uma pesquisa publicada esta semana afirma que os mecanismos do corpo que provocam vício em drogas são os mesmos que geram a compulsão por comer alimentos calóricos.

A pesquisa feita pelo Scripps Research Institute, no Estado americano da Flórida, afirma que, assim como o vício em drogas como cocaína, a compulsão por comidas gordurosas – como doces e frituras – é extremamente difícil de ser combatida.

O estudo, realizado com camundongos, mostra que as partes do cérebro que lidam com o prazer deterioram-se gradualmente na medida em que o consumo vai aumentando.

Essas regiões do cérebro vão respondendo cada vez menos aos estímulos, o que fez com que os camundongos comessem cada vez mais, tornando-se obesos.

O mesmo teste foi realizado com heroína e cocaína, e os ratos responderam da mesma forma.

Obesidade

Para o cientista Paul Kenny, que coordenou a pesquisa de três anos, uma dieta com alimentos gordurosos possui elementos que viciam.

"No estudo, os animais perderam completamente o controle sobre seu hábito de alimentação, o primeiro sinal de vício. Eles continuaram comendo demais mesmo quando antecipavam que receberiam choques elétricos, mostrando o quão estimulados eles estavam para consumir a comida."

A experiência foi feita com alimentos que provocam obesidade se consumidos em excesso, como bacon, salsichas e cheesecakes. Os animais começaram a engordar imediatamente.

O cientista relata que quando a dieta foi trocada por alimentos mais saudáveis, alguns deles se recusaram a comer e preferiram não se alimentar.

Prazer

Depois de analisar o resultado da pesquisa com camundongos, Kenny e sua equipe estudaram os mecanismos que provocam a compulsão.

O receptor D2 responde à dopamina, um neurotransmissor que está relacionado à percepção de prazer – como o provocado por comida, sexo ou drogas.

Quando há excesso no consumo de drogas como cocaína, por exemplo, o cérebro é "inundado" com dopamina, aumentando a sensação de prazer. Um processo semelhante acontece com dietas gordurosas. Com o tempo, no entanto, o cérebro recebe menos dopamina.

A pesquisa foi publicada no jornal Nature Neuroscience.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 6 de abril de 2010

AÇAÍ - MINHA PAIXÃOOOOOOOOOOO


O AÇAÍ cresce apenas na Amazônia brasileira e estudos recentes comprovam que é uma das frutas mais nutritivas do planeta. Porque? É natural, completo e puro, sem aditivos e não contém agrotóxicos.
É Rico em Proteínas, Lipídios Insaturados, Vitamina E, A e Complexo B, Fibras, Potássio, Cálcio, Fósforo, Magnésio, Zinco, Ferro e outros Minerais.
Sem Gorduras Trans e Sem Glútem.
A Cor Roxa vem das Antocianinas, que são Anti-Radicais Livres.
Uma das mais ricas fontes de antioxidantes que retardam o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele.
Uma sinergia de gorduras monossaturadas (Consideradas Saudáveis), Fibras Alimentares e Proteínas que Reduz o Colesterol, Promovem a Saúde Cardiovascular e Digestiva, Aterosclerose, Perda da Memória e Visão, Agem Contra Diversos Tipos de Câncer, Combatem Radicais Livres e Anemia.
Favorece ainda a Circulação do Sangue e melhora as Funções Intestinais.
As Raízes combatem a Hemorragia e Verminoses.

Comparado com Leite de Vaca:
- Mesmo teor de Proteínas e Cálcio
- 4 vezes mais Energia
- 7 vezes mais Carboidratos
- 8 vezes mais Vitaminas B1 e C
- 118 vezes mais Ferro

O Estado do Pará é o maior produtor de Açaí do mundo e na cidade de Igarapé-Mirim, o Açaí cai bem no café da manhã, no almoço e no jantar. O fruto é a base de todas as refeições e a farinha, o acompanhamento preferido. O Açaí da Amazônia conquistou também paladares em outras regiões do Brasil. Em São Paulo, Lojas Especializadas e até Padarias Chiques tem no cardápio o Suco ou o Açaí na Tigela.
O Açaí ganhou lugar de destaque nas Academias de ginástica. Quem perde muita energia nos aparelhos quer repor essa energia com suco ou uma tigela de açaí. Mas mesmo entre os que praticam atividade física fica a pergunta: afinal, Açaí engorda? “Cada 100 gramas tem em media 160 calorias, uma tigela com banana e granola chega a 500 calorias”. Mas não são só carboidratos e gorduras que o açaí tem. A fruta é rica em nutrientes. “Muito rica em ferro, cálcio, potássio, vitamina B, C e além de tudo isso ainda tem fibras”, explica a nutricionista Letícia Bonini.
O açaí, se consumido com moderação, traz vários benefícios à saúde. “Rica em antocianinas, substâncias responsáveis pela circulação, ajuda no bom funcionamento de vasos sangüíneos”.

RECEITINHA DE AÇAÍ NA TIGELA
ingredientes:
350 g de polpa de açaí
• 2 bananas ou 1 polpa de fruta de sua preferência
• granola a gosto
• 1 xícara (café) (60 ml) de guaraná guash
Modo de Preparo:Primeiro coloque as duas bananas (ou a fruta de seu gosto) e os 60 ml do xarope de guarani GUASH no liquidificador. Bata bem até desmanchar toda a banana. Coloque aos poucos o açaí. Bata bem até formar um sorvete. Coloque numa tigela e sirva com granola a gosto.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

NOVIDADE NA CLÍNICA: EXAME DE BIORESSONÂNCIA - BIOTEST



O BIOTEST é um aparelho de origem Alemã, emissor de ondas que oferece fluxo entre todas as células do corpo humano.
Benefícios do exame:
A importância do exame complementar, através do Biotest, serve para diagnosticar possíveis reações no organismo causadas por alimentos, metais tóxicos, parasitas intestinais, etc... Estas reações podem estar desencadeando sintomas variados como: excesso de peso, compulsão alimentar, rinite e sinusite, tosse crônica, gases, má digestão, constipação, azia, problemas de pele como acne e pele seca, insônia, fadiga, falta de energia, enxaqueca, ansiedade, irritabilidade e outros.
Tratando-se individualmente conforme os resultados, visto que somos seres únicos, com necessidades específicas.
Através dele é detectado:
• A presença de fungos e parasitas intestinais;
• Quais e quantos metais pesados lhe causam intoxicação. Um organismo com intoxicação por metais pesados e deficiente de elementos químicos, está em desequilíbrio, propiciando um excelente habitat para fungos, vírus e bactérias causadores de doenças. Hoje cientificamente sabe-se que os metais tóxicos são causadores em 95%, como fatores desencadeantes da doença de Alzheimer.
• Investiga mais de 60 alimentos; que lhe causam alergias, como também são responsáveis por boa parte dos distúrbios gastrointestinais, causados pelo efeito cumulativo destes alimentos, ou seja, de uso diário;
• Realiza um levantamento do perfil vitamínico, mineral do seu organismo, mostrando possíveis carências;
• Transtornos nos órgãos;
Exemplo:
A ingestão de leite de vaca, em muitas pessoas é a causa de alergias e enxaquecas;
A depressão pode estar relacionada á intoxicação por metais pesados , e ou á presença de parasitas intestinais; assim como a carência de vitaminas no corpo.
A Obesidade muitas vezes esta relacionada com hipersensibilidade alimentar, presença de parasitas ou intoxicação por metais pesados e aditivos quimicos adquiridos com o passar do tempo nos produtos consumidos (conservantes etc..)
Exame muito útil, indolor, não invasivo, confiável e feito no consultório pelo próprio Profissional.

domingo, 4 de abril de 2010

CONSUMO DE LEITE DE VACA: MITOS E REALIDADE


Denise Madi Carreiro – CRN 2729

Atualmente, um dos produtos mais presente no hábito alimentar do ocidental é o leite e seus derivados. A aceitação do leite como alimento completo existe desde a nossa primeira refeição. Entretanto para podermos observar os efeitos do leite de vaca no nosso organismo devemos dissociar a ação do leite materno e do leite “não materno”, sendo esse o maior limitante para uma análise racional.

O leite materno é o alimento mais perfeito que existe no mundo. Sua composição é específica e sutilmente modificada de acordo com a necessidade do lactente13.

Em todos os mamíferos, os nutrientes e, em especial, as proteínas do leite produzido são para estimular, nesta espécie, o melhor crescimento e desenvolvimento orgânico e funcional.

Quanto mais evoluímos e a tecnologia nos oferece mais conhecimentos específicos sobre a composição e as funções do leite materno, mais esforço é despendido em relação ao aleitamento materno pelo maior tempo possível, onde já foram comprovados os inúmeros benefícios que isto trará para o resto da vida do bebê10, 11.

O leite materno é um líquido rico em gordura, proteína, carboidratos, minerais, vitaminas, enzimas e imunoglobulinas que protegem contra várias doenças. O leite materno é composto por 87% de água, sendo que os 13% restantes são uma poderosa combinação de elementos, fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da criança, além de prepará-la adequadamente para aceitar e utilizar os alimentos que serão introduzidos gradualmente, a partir de um mecanismo imunológico perfeito, desenvolvido a partir das substâncias presentes no leite materno14. O leite humano é rico em leucócitos e anticorpos que protegem o bebê contra infecções e alergias, possue fatores de crescimento que aceleram a maturação intestinal, também previnindo alergias e intolerâncias. É rico em vitamina A que previne e/ou reduz a gravidade de algumas infecções e previne doenças oculares causadas por sua deficiência14. Além disto, um estudo na Suécia sobre a ação da caseína dos leites humano e de vaca, demonstrou que a caseína presente no leite humano é um dos componentes que ajuda a proteger as crianças contra infecções gastrintestinais, impedindo a adesão de más bactérias como a H. Pylori às células da mucosa intestinal humana, enquanto o mesmo não ocorreu com a caseína do leite de vaca9.



Tabela com os principais mecanismos imunológicos do leite materno

Componentes
Mecanismo

IgA Secretora
Impermeabilização antisséptica das mucosas (digestiva, respiratória, urinária)

Lactoferrina
Ação Bacteriostática (retirada de ferro)

Lisozima
Ação bactericida (Lise das bactérias)

Macrófagos
Fagocitose (engloba as bactérias)

Fator bífido
Lactobacilos – ácidos orgânicos: bactericida.




O leite de vaca também contém fatores imunológicos de ótima qualidade, mas para o bezerro. Esses fatores só funcionam para a mesma espécie. Mesmo que alguns destes fatores possam funcionar, serão destruídos pela armazenagem e fervura do leite14.

É importante analisarmos os nutrientes que constituem o leite materno e o leite de vaca para entendermos alguns paradoxos que existem em relação ao leite de vaca.

O leite materno é rico em ácidos graxos de cadeia longa, importante para o desenvolvimento e mielinização do cérebro. Ácido araquidônico e linoléico, fundamentais na síntese de prostaglandinas, existem em maiores concentrações no leite humano do que no leite de vaca14.

O principal açúcar do leite materno é a lactose porém, mais de 30 açúcares já foram identificados no leite humano, como a galactose, frutose e oligossacarídeos, com ação bifidogênica comprovadamente muito maior do que os do leite de vaca14.

O que mais diferencia o leite de vaca do humano, e por isso mesmo mais transtornos pode causar ao ser humano, é a composição de proteínas e o desequilíbrio entre os minerais.

As proteínas do leite humano são estruturais e qualitativamente diferentes das do leite de vaca. No leite humano, 80% do conteúdo proteico é de lactoalbumina. No leite de vaca esta mesma proporção é de caseína. A relação proteína do soro/caseína do leite humano é de 80/20, a do leite bovino é 20/8014.

A baixa concentração de caseína no leite humano resulta em uma formação de coalho gástrico mais leve, com flóculos de mais fácil digestão e com reduzido tempo de esvaziamento gástrico14. Além disso, o leite bovino contém a betalactoglobulina, uma proteína que não existe em leite humano e é comprovadamente a mais alergênica do leite de vaca para o ser humano, principalmente por não termos enzimas que digerem esta proteína.

Diversos estudos já demonstraram existir mais de 25 frações proteicas alergenicas em leite de vaca.

O leite humano também contém maiores quantidades de aminoácidos essenciais de alto valor biológico, como a cistina, e aminoácidos como a taurina que não tem em leite de vaca, e que são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central. Isto é particularmente fundamental para os prematuros que não possuem enzimas necessárias para a formação da taurina14.

O leite de vaca ainda possue 3 vezes mais proteína que o leite humano, sendo chamado por alguns estudiosos de “carne líquida” 14, porém acidificando o pH sangüíneo e sobrecarregando o rim, quando consumido em alta quantidade e, ao contrário do que se imagina, aumentando a excreção urinária de cálcio.

Outro fator de desequilíbrio no leite bovino é a quantidade de cálcio que é 3 vezes maior que no leite materno, porém com desequilíbrio entre os minerais necessários para uma real utilização do cálcio, prejudicando sua biodisponibilidade. Isto não acontece no leite humano cuja quantidade e proporção de cálcio e dos demais minerais como magnésio, boro, manganês, facilitam a sinergia dos mesmos gerando uma utilização adequada e evitando microcalcificações15,17. A maior parte dos alimentos vegetais, que são boas fontes de cálcio, tem uma proporção parecida com a do leite humano e uma sinergia com os demais nutrientes necessários para sua biodisponibilidade15,17.

Em um estudo em Cambridge, Reino Unido, com 926 bebês que foram acompanhados por 5 anos, foi demonstrado que quanto maior o tempo de consumo do leite materno, maior o nível de mineralização óssea aos 5 anos, com uma diferença de até 38% em relação aos que receberam fórmulas infantis, apesar das mesmas terem uma proporção maior de cálcio12.

Tabela de Comparação do leite materno com outros leites

Leite Humano
Leite Animal
Leite artificiais

Propriedades

Anti-Infecciosas
Presente
Ausente
Ausente

Fatores de crescimento
Presente
Ausente
Ausente

Proteína
Quantidade adequada, fácil de digerir
Excesso, dificil de digerir
Parcialmente modificado

Lipídeos
Suficiente em ácidos graxos essenciais, lipase para digestão
Deficiente em ácidos graxos essenciais, não apresenta lipase.
Deficiente em ácidos graxos essenciais, não apresenta lipase.

Minerais
Quantidade correta/ equilibrado
Em excesso / desequilibrado
Parcialmente correto/ parcialm/te equilibrado

Ferro
Pouca quantidade, bem absorvido
Pouca quantidade, mal absorvido
Adicionado, mal absorvido

Vitaminas
Quantidade suficiente
Deficiente A e C
Vitaminas adicionadas

Água
Suficiente
Necessário extra
Necessário extra


De: OMS/CDR/93.6

LEITE E DERIVADOS & ALERGIAS E HIPERSENSIBILIDADES

Inúmeros estudos demonstram a relação de leite e derivados com processos alérgicos por diversos mecanismos imunológicos3, ou seja alergias mediadas por IgE, clássica e normalmente com reações imediatas, porém essas são 1 a 2% das alergias alimentares, sendo a maior porcentagem em crianças até 3 anos.

A maior porcentagem das alergias alimentares são tardias e mediadas por IgG, principalmente, podendo desencadear sintomas de 2 horas a 3 dias após o contato com os alérgenos, sendo portanto de dificil diagnóstico18. Entre os alimentos mais alergênicos, o leite de vaca é o mais freqüente. Essa relação até já é feita pela maior parte dos profissionais da área da saúde atentos às causas das doenças, porém costuma-se ligar mais a intolerância à lactose. Sem dúvida esta intolerância é comum e pode desencadear transtornos funcionais gastrintestinais locais e por conseqüência também sistêmicos. Porém, não é a maior causa de doenças sistêmicas desencadeadas pelo leite de vaca. A maior relação dos derivados de leite com as alergias tardias se deve ao fato do organismo não digerir a beta-lactoglobulina. A caseína (80%), alfa-lactoalbumina e lactoglobulina são de dificuldade digestiva, principalmente a caseína.

As proteínas alergênicas dos lácteos provocam uma inflamação na mucosa intestinal causando alteração na permeabilidade da mesma, facilitando a passagem de macromoléculas e metais tóxicos, alé de favorecer a má absorção de nutrientes, gerando uma síndrome de má absorção. Como a mucosa intestinal é produtora de substâncias como serotonina, hormônios, enzimas digestivas, sua alteração prejudicará as funções executadas por essas substâncias que seriam produzidas e liberadas para a circulação para uma ação no organismo.

Além disso, as macromoléculas que conseguiram atravessar esta mucosa intestinal alterada, podem provocar uma reação do organismo no sentido de combatê-las pois são entendidas como antígenos (substâncias estranhas ao organismo), necessitando ser eliminadas. Para isso, além da ação dos fagócitos, poderá existir a formação de anticorpos e estímulo do sistema do complemento, havendo liberação de histaminas e de outros autacóides (substâncias quimicamente ativas), agregação plaquetária, além da produção de outras substâncias pró-inflamatórias como leucotrienos, citocinas etc18. Todas estas reações em conjunto, podem desencadear sintomas em diversos órgãos alvo (órgão de choque), podendo se manifestar por alterações físicas, mentais e/ou emocionais.

Diversos estudos comprovaram a relação de alergia tardia3,18, principalmente à leite de vaca com otite5, dermatite, rinite6, sinusite, bronquite asmática6, amigdalite, obesidade16, aumento da resistência à insulina, aumento na formação de muco, gastrite, enterocolite, esofagite, refluxo, obstipação intestinal2, enurese, enxaqueca8, fadigas inexplicáveis, artrite reumatóide7, falta de concentração4, hiperatividade (ADHD)4, dislexia, ansiedade e até mesmo depressão18.

No processo alérgico tardio, a histamina é liberada em pequena quantidade, não desencadeando sintomas alérgicos imediatos, porém, em quantidade pequena tem ação de relaxante cerebral16, dando sensação de conforto e relaxamento, ligando o alérgeno ingerido primeiramente ao prazer, muitas vezes gerando vício, e não aos problemas que ele trará depois de um tempo variável. Os sintomas tardios são relacionados com a necessidade de maior formação de imunocomplexos (em pequena quantidade nem sempre provoca sintomas alterados), e uma queda da serotonina16, levando à sensação de ansiedade, vontade de comer carboidrato, falta de saciedade, etc. Outro fator que pode gerar vício ao alimento sensibilizante é a fermentação que a microbiota poderá fazer da caseína, da beta-lactoglobulina (e também do glúten), produzindo substâncias que ocupam o lugar de aminas biológicas como serotonina, modificando o comportamento, podendo levar a sintomas como hiperatividade, excitação, e depois de um tempo variável à ansiedade e até mesmo depressão, porém, mais uma vez levando ao vício pelo fato de num primeiro momento gerar prazer. Estas substâncias são chamadas de exorfinas, já que tem origem externa ao organismo.



É importante entender que o processo alérgico tardio não se manifesta pela presença da substância alergênica e sim pelo consumo regular da mesma, normalmente em detrimento de uma nutrição adequada, gerando processos somatórios que favorecem o desencadeamento dos sintomas alergicos.



BIODISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES

O desequilíbrio entre cálcio e magnésio também favorece sintomas de carência de magnésio como cãimbra, dores musculares, inchaço, dor de cabeça, cólica, tensão muscular, taquicardia, osteoporose, aumento da resistência à insulina entre outros, principalmente quando se acha que ao tomar um iogurte ou uma bebida láctea colorida, já comeu “também” a fruta, ou seja, aumento do consumo de lácteos e baixo consumo de frutas, legumes e verduras.

Além dos fatores já discutidos, a fermentação (por más bactérias e comensais) de proteina e gordura mal digerida, vai favorecer um pH alcalino no intestino que prejudica o desenvolvimento e a manutenção das boas bactérias e dimimue a absorção de minerais. Já no sangue, o consumo de proteína, gordura, açúcar, leite e derivados mantém um pH ácidificado, dificultando a ação e utilização dos minerais, inclusive do cálcio, ao mesmo tempo que aumenta sua excreção renal.

A fermentação de legumes, verduras e frutas (por boas bactérias e comensais) mantém um pH ácido intestinal, prejudicando o desenvolvimento de más bactérias e favorecendo a absorção do cálcio e dos outros minerais necessários para um bom funcionamento orgânico, inclusive manutenção da massa óssea.

No sangue, o metabolismo de legumes, verduras e frutas mantém o pH levemente alcalino, ideal para que as reações orgânicas aconteçam, favorecendo a biodisponibilidade do cálcio e, conseqüentemente, sua fixação no osso, já que não precisa ser usado como tampão dos íons ácidos vindos da dieta1.

O maior problema do consumo de alta quantidade de cálcio, sem o equlíbrio com os demais nutrientes, principalmente o magnésio, é a possibilidade de microcalcificações a partir do cálcio circulante que não conseguiu fixar-se no osso, causando artrite, bursite, cálculos, nódulos, esporão,etc15,17.

É bom lembrar que para fazer o queijo, normalmente se concentra cerca de 10 vezes o leite, concentrando ainda mais as proteínas alergênicas e o cálcio, em detrimento do magnésio.

O pH normal do sangue varia entre 7,3 e 7,4, sendo levemente alcalino. É nesta faixa que as funções orgânicas podem ter um “ótimo” desempenho.

Pelo processamento que os alimentos sofrem durante a digestão, podem gerar substâncias alcalinizantes ou acidificantes.

São alcalinizantes as frutas, os legumes e as verduras, na sua maioria.

São acidificantes o leite, o açúcar, as carnes, a cafeína, as gorduras, o álcool e aditivos químicos contidos em alimentos industrializados.

Se o pH sangüíneo estiver ácido precisará ocorrer uma adaptação do organismo para equilibrar o mesmo. Além de gerar um estresse, ocorrerá uma maior excreção urinária de cálcio1.

Para a prevenção e mesmo tratamento da osteoporose, tão importante quanto a ingetão de boas fontes de cálcio e de todos os nutrientes que agem em conjunto com o mesmo, é a não ingestão ou o baixo consumo do que diminue a absorção do cálcio ou que aumentem a sua excreção urinária e fecal, como cafeína, álcool, aditivos químicos e excesso de: sal, açúcar, proteína, gordura, fitatos e oxalatos17.

Se analisarmos todas estas questões em conjunto, iremos percerber que o maior problema não está no consumo de leite e sim no alto consumo (consciente ou não) do mesmo e de seus derivados, em detrimento de alimentos fontes dos outros minerais necessários para o equlíbrio orgânico. Esse desequilíbrio facilita as reações alérgicas, intoxicação e transtornos funcionais, inclusive osteoporose.

Há poucas décadas atrás o consumo do leite fazia parte da alimentação das pessoas em pequena quantidade (aproximadamente 1 copo por dia). Não existiam essa enormidade de produtos industrializados e a alimentação era mais natural e rica em nutrientes, além de ser valorizada e priorizada, com muito menos estresse físico, mental e emocional, havendo um equilíbrio orgânico muito maior que possibilitava o organismo se defender de substâncias estranhas à ele.

A própria qualidade do leite sofreu modificações com a necessidade de utilizar recursos pró-produtividade como hormônios (hormônio de crescimento bovino), antibióticos (tratamento de mastites), pasteurização, manutenção de bactérias resistentes aos antibióticos, bactérias mortas, metabólitos dos medicamentos, etc. A discussão desses fatores, por si só, é assunto de um outro artigo, mostrando as possíveis interferências dos mesmos, que poderiam passar para o organismo humano pelo leite de vaca, aumentando os riscos de interferência na saúde e do potencial imunoestimilante que poderão desencadear.

Hoje em dia existe um consumo direto até menor do leite, porém extremamente aumentado dos seus derivados. Pior ainda é o consumo do leite utilizado nos produtos industrializados sem, na maior parte das vezes, sabermos que os mesmos estão presentes. O leite é uma fonte de proteína e gordura barata, por isso serve de insumo em quase todas as áreas da indústria alimentícia.

Teoricamente a manteiga não causaria os mesmos problemas dos outros derivados do leite por ser composta basicamente de gordura, tendo na sua composição ácido butírico que ajuda a previnir crescimento de fungos e cândida. Ainda na sua composição tem o CLA que, entre outras funções ainda em estudo, ajuda a manter a saciedade.

É importante observar que não é por acaso que os países onde o consumo de laticínios per capita é alto, também são altos os índices de obesidade, câncer e osteoporose. O inverso é verdadeiro. Países com baixo consumo per capita de laticínios como Japão, China e outras regiões asiáticas, tem os menores índices de obesidade, câncer e osteoporose.

Depois desta análise, fica claro que existe sim uma radicalização: a do consumo polarizado de leite e derivados em detrimento de alimentos naturalmente mais saudáveis e equilibrados nutricionalmente.

Talvez a resposta para a longevidade com qualidade de vida esteja em hábitos alimentares com menos produtos industrializados e aditivos químicos e o retorno ao consumo de alimentos mais saudáveis dados de presente pela “mãe” natureza, incluindo o consumo de leite de vaca, porém em quantidades equilibradas para cada um, respeitando a nossa capacidade de defesa e uma individualidade bioquímica, na qual as pessoas lidam de maneira diferente com os mesmos alimentos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

SARDINHA A ESCABECHE


HUUUUUUUUUNNNN A SARDINHA É RIQUÍSSIMA EM ÔMEGA 3, FONTE BARATA DESTA MARAVILHOSA SUBSTÂNCIA, ALÉM DISTO UMA ÓTIMA FONTE DE COENZIMA Q10 UM PORTENTE ANTIOXIDANTE QUE PREVINE O ENVELHECIMENTO PRECOCE, BOM DEMIAS NEH?!?!?!?!

SUGIRO ESTA DELICIOSA SARDINHA ESCABECHE PARA VOCÊ SABOREAR FONTE DE SAÚDE, ÔMEGA 3, COENZIMA Q10, ETC, ETC.........

Ingredientes:
- 1 kg de filé de sardinha
- 2 cebolas
- 1 tomate
- 1 pimentão verde
- 1 pimentão vermelho
- 1 xícara de óleo (ou azeite)
- 1 xícara de vinagre
- 4 a 5 dentes de alho
- 3 folhas de louro
- ramos de salsinha
- sal e pimenta a gosto.

Modo de preparo:
Fazer uma "cama" na panela de pressão com uma cebola cortada em rodelas. Colocar as sardinhas e cobri-las com os demais ingredientes, finalizando com o óleo e o vinagre. Levar ao fogo e, quando começar a ferver deixar mais 20 minutos e apagar o fogo. Abrir a panela só quando estiver totalmente fria, de preferência no dia seguinte. É uma ótima entrada que pode ser servida com pão italiano e se conserva na geladeira por 15 dias. Não pode ser congelada.

SAL: COMO UTILIZÁ-LO A FAVOR DA ALIMENTAÇÃO


O ato de se alimentar não é realizado apenas por razões nutricionais, ainda que preencha necessidades vitais e biológicas fundamentais que garantam a sobrevivência dos seres humanos. Uma multiplicidade de fatores interfere na alimentação, entre eles a cultura e o âmbito social. A matéria publicada na revista Corpo a Corpo chama a atenção para um vilão da dieta, o sódio, que pode influenciar o quadro de retenção hídrica (inchaço), peso corporal, além de vários problemas de saúde.

De acordo com a transição nutricional, o Brasil está classificado entre os maiores consumidores mundiais de sal, com média de ingestão de 15,09g diários, valor muito acima do limite máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, têm apresentado índices de hipertensão arterial em 18,2% da população.

Estudo sobre a ingestão de sal por brasileiros indica que a quantidade de sódio disponível para consumo nos domicílios do país excede em mais de duas vezes a ingestão máxima recomendada. Este dado foi encontrado em todas as macrorregiões do país, no meio urbano e rural e em todas as classes de renda. Em decorrência dos dados apresentados, o estudo destaca a importância do país se manifestar quanto à adoção de políticas públicas que simultaneamente informem a população sobre a importância de reduzir a quantidade de sal adicionada aos alimentos e que regulem o teor de sódio dos alimentos processados, visto que as doenças relacionadas ao excesso de consumo de sódio estão cada vez mais intensificadas.

Estudo destaca que apesar de uma relação evidente entre hipertensão arterial e hábitos alimentares, os mecanismos de intervenção ainda não estão bem elucidados. No entanto, são comprovados os efeitos que uma dieta saudável exerce sobre os níveis pressóricos. Os fatores nutricionais que mais influenciam a pressão arterial são o elevado consumo de álcool, sódio e o excesso de peso, visto que uma alimentação equilibrada contribui de forma satisfatória para o controle destas variáveis. Pesquisas estão evidenciando a possível interferência de nutrientes como potássio, cálcio e magnésio com o aumento da pressão arterial com a idade.

O consumo excessivo de sal vem sendo considerado um dos fatores causadores de doenças cardiovasculares. O glutamato de sódio é um dos destaques nos países ocidentais, onde o consumo de sal demonstra-se elevado não apenas nas preparações, como também na conservação de alimentos. A alimentação de fato influencia na qualidade de vida da população: o acréscimo de frutas e hortaliças favorece o organismo, enquanto que uma dieta baseada em alimentos industrializados, rica em gordura e sódio está diretamente relacionada aos níveis pressóricos. A relação sódio/potássio vem sendo utilizada como marcador da qualidade da alimentação, sendo que alguns estudos demonstram que esta relação parece ser mais importante que as medidas de sódio e potássio isoladas.

O sódio e o potássio atuam como reguladores de água no organismo: o potássio como diurético e o sódio provocando retenção de líquidos. O sódio, o potássio, o cálcio e o magnésio, são os principais cátions do organismo e a vida só pode ser mantida quando estes eletrólitos estiverem na concentração correta, dentro de cada um dos compartimentos do organismo. Se um desses eletrólitos estiver desequilibrado, os outros também o estarão. Desequilíbrios hidrolíticos e/ou eletrolíticos provocam alterações no nosso organismo, que podem ser apenas ligeiras ou um pouco mais graves.

A ingestão de sódio possui ligação com níveis de insulina, já que esta promove a reabsorção renal deste nutriente, sendo que em situações de hiperinsulinemia esta ação ocorre de forma exacerbada. Este mecanismo demonstra a influência do consumo de sódio em indivíduos portadores de Síndrome Metabólica, sendo que tais indivíduos apresentam reabsorção de sódio significativamente maior. Estudos com humanos demonstram que a restrição de sódio reduziu a resistência à insulina.

As diretrizes mais recentes relacionadas so tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica recomendam a redução no consumo de sódio de todas as formas, tanto para prevenção primária como para tratamento não medicamentoso de HAS, bem como de doenças relacionadas como a Síndrome Metabólica.

Para evitar a retenção de líquidos no organismo e um conseqüente aumento de peso, recomenda-se uma ingestão moderada de sódio na dieta, associada a uma ingestão adequada de potássio, como parte de uma alimentação saudável. É válido conferir no rótulo nutricional a quantidade de sódio presente em cada alimento para que assim os alimentos sejam escolhidos de forma a favorecer o funcionamento do organismo, promovendo uma vida mais saudável, livre de retenção de líquidos e de possíveis doenças interligadas ao aumento de sódio na dieta, além de um acompanhamento nutricional individualizado, que irá identificar as melhores estratégias nutricionais para promover a saúde como vitalidade positiva!

** Texto elaborado pela Dra. Mayara Zagonel Souza, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa.

RECEITINHAS


PÃO SEM GLÚTEN
Ingredientes:
4 colheres de semente de linhaça (marrom ou dourada)
3 colheres de óleo vegetal (girassol, soja, milho)
1 colher de sopa de óleo de coco virgem
1 xícara de água
1 ovo
1 colher de chá de sal marinho
2 colheres de açúcar demerara
1 xícara de polvilho doce ou cetim
1 xícara de amido de milho
1 xícara farinha de arroz
1 envelope de fermento biológico instantâneo

Modo de preparo:
Bater no liquidificador a linhaça com os óleo, a água e o ovo até ficar uma mistura homogênea.
Em uma tigela, juntar a farinha de arroz, o polvilho, o amido de milho,o sal, o açúcar e o fermento e misturar bem.
Juntar nesta mesma tigela, a massa batida pelo liquidificador e misturar bem até ficar uma massa homogenea.
Untar a forma, colocar a massa e deixar descansar por 20 a 30 minutos
Levar ao forno pré aquecido por 30 a 40minutos.
Assim que retirar do forno passar com o auxilio de um pincel um colher de chá de óleo de coco ou manteiga. Isto evita que a cobertura ser quebre no momento do corte.
Guardar este pão na geladeira e aquecer na hora de comer.
Serve até para fazer sanduíches.

SHAKE DE BANANA VERDE
Ingredientes:
2 bananas verdes cozidas sem casca
2 copos (500ml) de suco de limão
2 fatias de melancia sem semente
1 fatia de melão
2 colheres de sopa de açúcar mascavo

Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador e sirva gelado.

SHAKE DE LINHAÇA
Ingredientes:

Linhaça Dourada - 1 colher de sopa
Canela – 1 colher de cafezinho
Gengibre – 1 lasca fina
Banana Caturra – 1 unidade média
Água de Coco – 200ml

Modo de Preparo:
- Bater todos os ingredientes no liquidificador.

Este shake é uma ótima opção de bebida para o desjejum ou para os lanches.
Por ser uma receita de fácil preparo, além de ser rica em vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos, é uma ótima opção para aumentar o aporte destes nutrientes e promover maior sensação de saciedade.

Ufaaa Voltei a postar, e com um super assunto: Ômega 3


Na edição de Janeiro de 2010 a Revista Saúde abordou um tema interessante sobre a ação do ômega-3 no auxilio do emagrecimento.

O ômega-3 é uma das substâncias que faz muito bem ao organismo. Não é a toa que ele, cada vez mais, vem se tornando um componente presente na vida das pessoas que procuram uma melhora na qualidade de vida. Pessoas de todas as idades e estilos de vida estão utilizando essa substância - presente no óleo de linhaça, peixe e oleaginosas- para melhorar a saúde.

Seu grande sucesso pode estar associado principalmente à ajuda contra doenças cardiovasculares e também a melhora de funções cerebrais (memória, concentração e desempenho), isso porque uma parte significativa do cérebro, dos nervos e da retina dos olhos é composta de cadeias longas poliinsaturadas de ômega-3, como as que são encontradas no óleo de peixe e, essas são essenciais para um ótimo desenvolvimento do cérebro, olhos e sistema nervoso em geral, onde a função destes pode ser prejudicada se não houver uma quantidade significativa dessa substância na dieta.

O ômega-3 também tem sido usado para ajudar os sistemas imunológico, nervoso, reprodutor e outras condições de saúde. Essa substância tem sido muito utilizada por praticantes de atividades físicas pelo poder antiinflamatório que possuem, reduzindo assim as inflamações dos músculos, acelerando sua recuperação, podendo contribuir indiretamente para um aumento no ganho de massa muscular.

Algumas pessoas preferem ingerir suplementos de ômega-3 por sua praticidade, já que não podem ou não querem ingerir esses alimentos citados diariamente. Pelo fato de alguns desses alimentos possuírem um custo elevado (o salmão, por exemplo), sem mencionar que alguns desses alimentos podem ser um pouco calóricos. Então, muitas pessoas preferem os suplementos por não querer aumentar as calorias da dieta e pensam, ainda assim, ter todos os seus benefícios.

Pesquisas realizadas em Barcelona apontaram mais um benefício do ácido graxo ômega-3, substância encontrada principalmente no salmão, sardinha, arenque, cavalinha, atum, bacalhau, truta e óleo de canola e de linhaça, auxilia na proteção do fígado contra os efeitos da obesidade, prevenindo o desenvolvimento da resistência à insulina (condição ligada ao diabetes) e possuem efeitos benéficos na saúde cardiovascular e cognitiva. Outras áreas potenciais incluem o humor e comportamento, visão, risco de cancro e desenvolvimento infantil.

Na edição dessa revista foi relatado um estudo em que o ômega-3 ativa uma proteína celular chamada PPAR-gama, o que melhora a atuação da insulina nas células, facilitando sua tarefa de converter o açúcar em energia. Essa proteína também estimula enzimas responsáveis pela degradação de triglicérides, e de “colesterol ruim”, o LDL, com o consumo de peixes. Também foi constatado, que ele atua na regulação dos níveis de leptina, aumentando assim a sensação de saciedade.

O ideal é que você inclua fontes dessa substância na sua alimentação, porém, deve-se tomar cuidado na preparação dos peixes ou se a fonte for a linhaça, triturá-la na hora do consumo, pois isso irá influenciar na qualidade do produto final. Prefira sempre os peixes assados ou cozidos ao invés de fritos, salgados ou defumados.

** Texto elaborado por Dr. Naum Charles Nascimento, aluno bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa